Produtos como Diatomita, Calcita, Caulim e Dolomita são indicados para domissanitários, como os saponáceos

 

De acordo com a definição, saponáceos são produtos que têm a natureza do sabão; que se pode empregar como sabão. Eles contam, em sua formulação, com aditivos minerais para melhorar a abrasividade e dar mais potência a esses produtos. São indicados, por exemplo, para dar brilho em pratarias e para transformar a faxina pesada em algo mais simples. Os aditivos minerais mais usados na fabricação desses produtos são Calcita, Caulim e Dolomita.

A Brasilminas conta em seu portfólio, além desses, com aditivos destinados a esses produtos, como Agalmatolito, Diatomita, Hidróxido de Cálcio, Silica Precipitada, Quartzo, entre outros. Ainda, oferece processos que beneficiam esses produtos, como britagem, peneiramento, moagem, classificação, aeroclassificação, mistura (blendas) e micronização, essenciais para a indústria química, especificamente para esse segmento.

Os saponáceos fazem parte da classe dos domissanitários, que são substâncias destinadas à higienização, desinfecção domiciliar, em ambientes coletivos ou públicos, ambientes hospitalares, centros cirúrgicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água e de piscinas. Produtos que também compreendem desinfetantes, repelentes, sabões, detergentes, inseticidas, raticidas, alvejantes, amaciantes de tecidos, ceras, limpa móveis, limpa vidros, polidores de sapatos, removedores, água sanitária e agentes de limpeza em geral.

Os saponáceos são mais usados na limpeza e polimento de metais brilhantes, como panelas e interior de pias em inox, maçanetas e puxadores de portas, entre outros. Além disso, a substância é excelente para faxinas mais pesadas, como limpeza de rejuntes de banheiro, azulejos ou box. O uso de aditivos minerais como a Calcita, Caulim, Dolomita e a Diatomita, uma das mais usadas na formulação dos saponáceos, são responsáveis pelas propriedades mais abrasivas. Ou seja, são eles que garantem a melhor limpeza e brilho no resultado final.

A Calcita é um mineral que é fonte de cálcio e cal e é encontrada em calcários e mármores, ocorrendo também em conchas, bem como cimento em rochas sedimentares e em carbonatos. Tem o cálcio como principal elemento formador. Geralmente branca ou incolor, pode apresentar várias outras cores. Além do segmento de domissanitários (que faz parte da indústria química), de modo geral, e nos saponáceos, especificamente, é aplicada nos segmentos de adesivos, agronegócio, artesanato, borracha, cerâmica, construção civil, cosmético, filtração, fundição, geoterapia, farmacêutica, impermeabilizante, papel, petróleo, plástico, química, refratários, siderurgia etc.

Já o Caulim é um aditivo mineral reconhecido por sua alvura e poder de cobertura, principalmente no tocante à resistência à lavabilidade. É um dos minerais mais comuns encontrados na natureza – está entre os seis minerais mais abundantes da superfície terrestre. As maiores reservas do mundo estão localizadas no Brasil e nos Estados Unidos. Ele é composto de silicatos hidratados de alumínio, como a caulinita e a haloisita. Também é usado nas indústrias de adesivos, agronegócio, artesanato, borracha, cerâmica, construção civil, cosmético, farmacêutica, filtração, fundição, geoterapia, farmacêutica, impermeabilizante, papel, petróleo, plástico, química, refratários, siderurgia etc.

Por fim, a Dolomita ou dolomite é uma rocha sedimentar composta de Carbonato de cálcio e Magnésio, de coloração branca ou incolor. Muito abundante na natureza na forma de rochas dolomíticas, utilizado como fonte de magnésio. Uma curiosidade sobre esse aditivo mineral: sua origem é um enigma geológico, pois não se sabe muito sobre como surge. De acordo com o Wikipedia, “são propostos modelos hidrotermais, com fluidos vindos de grandes profundidades, através de falhas geológicas também muito profundas; modelos de origem a partir de interação microbial em ambientes hipersalinos; modelos de misturas de águas doce e salgada, entre inúmeros outros”. Além dos saponáceos no segmento de domissanitários, a Dolomita é muito usada por setores como os de adesivo, agronegócio, alimentício, artesanato, borracha, cerâmica, cosmético, filtração, farmacêutica, plástico, papel, tintas, vidro etc.

Cabe destacar que o uso de aditivos minerais pelo setor químico, especificamente por domissanitários, não é muito antigo, cerca de 30 anos. Esses produtos, além de dar as propriedades que o segmento procura (no caso nos saponáceos, a abrasividade e maior facilidade de limpeza) têm menor custo, comparado a seus congêneres não minerais/naturais.

A vantagem de aditivos minerais na fabricação e composição é que  são naturais e podem ser usados como matérias-primas que facilitam o manuseio que essa indústria requer. Como a Brasilminas sempre defende, os aditivos minerais são a natureza zelando a natureza. Ou seja, são a solução natural para que a natureza dê sua melhor resposta.