Setor tem ligação com todos os segmentos produtivos e os aditivos minerais também
têm forte ligação com a industria química. Ou seja, ambos são fortes nessa cadeia

 

Alguns setores são apontados por especialistas como estratégicos para alavancar a economia brasileira. Um deles, sem dúvida, é o químico. A indústria química tem ainda força quando analisamos suas ramificações. Não há segmento que tenha penetração tão grande em outros setores quanto o químico. Não há setor produtivo que não tenha ligação com ele. A industria química é uma das forças motrizes de nossa economia – e de diversos países. Complicado é tentar elencar um produto de consumo que não tenha a indústria química como fornecedora. Pode-se afirmar, sem erro, que ela é “a indústria das indústrias” em razão dessa penetração.

Sua origem é tão antiga quando à história da manufatura e vem desde a primeira Revolução Industrial, entre os séculos 18 e 19. Olhando hoje (e de algumas décadas para cá), foi uma das atividades econômicas que mais cresceram. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o faturamento do setor em 2018 foi de US$ 127,9 bilhões. Na ordem, os segmentos dentro da cadeia que mais renderam foram: produtos químicos de uso industrial; produtos farmacêuticos; fertilizantes; higiene pessoal, perfumaria e cosméticos; defensivos agrícolas; produtos de limpeza e afins; tintas, esmaltes e vernizes; e fibras artificiais e sintéticas. O setor representou, em 2017, 2,5% de participação no Produto Interno Bruto nacional.

O Brasil ocupa a oitava posição no ranking dos países que possuem os maiores parques industriais do setor. O ranking é liderado por China e Estados Unidos. Poderíamos estar uma posição melhor, mas o Brasil, que tem um das maiores reservas naturais do mundo, como florestas, minérios, petróleo e outras riquezas, não explora esse lado de forma eficiente.

Apesar dessa pluralidade do setor, ainda há uma pecha negativa que o cerca. Quem pensa em setor químico, imagina produtos nocivos à saúde. Claro que não é verdade. A industria química trabalha com matérias-primas orgânicas e inorgânicas e, durante décadas (até séculos), esses produtos só evoluíram e transformaram o setor.

Hoje, por exemplo, a sustentabilidade é uma das marcas dessa indústria. Mais, a inovação é uma questão, sim, primordial para sua sobrevivência. Essa sustentabilidade tem um aliado forte: os aditivos minerais. Além de serem os mais naturais possíveis, são mais baratos comparativamente a outros aditivos sintéticos e insumos usados pela industria química – e outros setores.

Um dos pontos que a Brasilminas sempre defende (mais que um slogan, tem sido quase um mantra): os aditivos minerais são a natureza zelando a natureza. Ou seja, eles são a resposta natural para que a natureza dê sua melhor resposta, neste caso, no setor químico. Assim, se a indústria química procura cada vez mais produtos orgânicos e naturais (inorgânicos) , os aditivos minerais são um caminho. Ah, e como são muito bem e cada vez mais utilizados pele setor químico, essa relação tende a ser ainda mais forte.

Como com outros setores, os aditivos minerais fazem parte da cadeia produtiva da indústria há pouco mais de 30 anos, mas a relação tem se estreitado. O setor químico usa aditivos minerais desde o tratamento da água, passando por produtos como petroquímicos, domissanitários, corantes e pigmentos, fundição, óleos e lubrificantes, curtume etc. Se não há setor de nossa economia que a indústria química não esteja, não há área dessa indústria que os aditivos minerais não sejam usados. São eles que dão o toque natural aos produtos químicos.

Dependendo de sua operação, os aditivos minerais garantem qualidade e propriedade às mais diferentes destinações, agregando valor aos produtos. Para o setor, a BrasilMinas tem em seu portfólio aditivos minerais como Agalmatolito, Argila, Barita, Bentonita, , Calcita, Carbonato de Cálcio, Caulim, Diatomita, Dolomita, Mica, Quartzo, Sulfato De Bário e Talco, entre outros, amplamente usados no setor químico.

Esses produtos têm outra vantagem: não se encerram em si e viram um novo circulo produtivo virtuoso. Eles são base para a criação de subprodutos naturais (ou mesmo sintéticos). Isso, graças aos mais diferentes processos de tratamento e beneficiamento que se dá a eles. Processo que a Brasilminas também domina, como britagem, peneiramento, moagem, classificação, aeroclassificação, mistura (blendas) e micronização.