Setor é responsável por 9,9% do PIB nacional e tem relação direta com outros segmentos. Aditivos minerais estão em toda cadeia produtiva dessa indústria como importante insumo

 

O setor da construção civil sempre foi uma das molas propulsoras da economia brasileira – e mundial. Sua presença está em todos os lugares que olhamos, sejam nas casas, prédios residenciais e comerciais, infraestrutura, mobilidade urbana, estradas, viadutos edifícios, estradas, aeroportos, canais de navegação, túneis e obras de saneamento etc. Enfim, em tudo. O segmento é um dos maiores geradores de empregos, cerca de 10 milhões de vagas diretas e indiretas.

A relação do setor com os aditivos minerais também é forte. Eles são usados em todas as fases da construção civil, da fundação ao acabamento. Os aditivos minerais estão presentes no concreto, nos impermeabilizantes, na areia, tijolos, revestimentos, tintas etc. Os mais usados são areia de quartzo, argila, barita, bentomita, cal hidratada, cal virgem, calcário, calcita, caulim, diatomita, estearato de zinco, mica, sílica, terra infusória, entre outros, como importantes insumos do setor. Todos esses produtos estão no portfólio da Brasilminas.

Em razão das suas propriedades muito semelhantes, eles são capazes, por exemplo, de somar ou até mesmo substituir parcialmente o cimento. Outra grande vantagem em comparação com demais aditivos usados pelo setor, como os químicos, é que as cargas minerais servem para dar o reforço necessário e natural, sem prejuízo à saúde. Como a Brasilminas sempre defende, os aditivos minerais são a natureza zelando pela natureza.

Mais sobre o setor de construção civil – De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor movimentou, em 2018, 9,9% do Produto Interno Bruto (PIB), sem contar seu potencial em alavancar outros setores e a economia como um todo. Mais, segundo o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), por meio de estudo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), este ano, essa participação no PIB deve crescer 2%. Isso significa uma aposta no mercado, que volta a ter números positivos depois de cinco anos de quedas, com mais obras e maior giro na economia nacional.

Mas há muito ainda para crescer. Conforme levantamento feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), também em parceria com a FGV, o déficit habitacional teve acréscimo de 7% entre 2007 a 2017, atingido um total de 7,78 milhões de moradias. Claro que isso é fruto da crise pela qual o setor e a economia nacional passaram (e passam). Mas as previsões são altamente positivas para os próximos anos.

História – Não é de hoje que a importância da construção civil é vital para a história da humanidade e para a economia de todos os países. Se formos levar em conta a história da construção civil, desde o início da civilização, assim que começaram a sair das cavernas, os homens procuraram construir seus abrigos com materiais que encontravam na natureza. A descoberta da roda, por volta de 3.500 a.C., pode ter ajudado, sim, na formatação dos primórdios da engenharia e da construção como conhecemos hoje. Não é errado afirmar que a roda pode ter viabilizado construções seculares, existentes ainda hoje, como as Pirâmides do Egito e a Muralha da China.

Já no Brasil, a construção de edificações como fortes e igrejas aconteceu logo depois do nosso descobrimento. As primeiras escolas de Engenharia Civil surgiram em 1810, com a chegada da Família Real – aliás, grande período de crescimento econômico da nação que viríamos a ser, com a construção de prédios, as primeiras estradas de ferro etc . Mas o grande progresso do setor aconteceu nos anos 1940, no governo Getúlio Vargas. O Brasil é reconhecidamente uma das maiores referências mundiais na construção civil, com grandes nomes como Oscar Niemeyer, que construiu Brasília, na década de 1950, entre outras de expressão mundial. O período em que se deu o “milagre brasileiro”, nos anos 1970, fez o Brasil grande, com estradas, edifícios, pontes, túneis e viadutos em todas as localidades. Os anos 1990 e 2000 também mostraram progresso no setor. Hoje em dia, mesmo com crises, a construção civil é forte.

Uma curiosidade com relação ao uso dos aditivos minerais pela construção civil, mesmo que o uso mais contumaz tenha cerca de 30 anos, há registros de adições de minerais em 1.500 a.C, na Grécia. Os gregos usavam cinzas vulcânicas, da Ilha de Santorini, em suas construções. Efetivamente, o setor começou a usar os aditivos minerais recentemente e, hoje, podem ser considerados, por exemplo, o quarto elemento do concreto, junto com a água, o cimento e os agregados

Mesmo que os aditivos minerais possibilitem redução de custos, seja na fabricação de produtos, seja no manuseio deles, isso é apenas uma consequência. O grande objetivo do setor é ampliar as propriedades dos produtos usados, pois os aditivos minerais melhoram essas propriedades, proporcionando um produto final mais eficaz, mais acessível, mais natural e mais fácil de ser manuseado. Os aditivos minerais proporcionam benefícios como melhorar o manuseio, densidade, permeabilidade, durabilidade e para diminuir deteriorações.

A Brasilminas tem uma grande gama de produtos destinados à construção civil, pois é uma das principais fornecedoras de aditivos/cargas minerais do mercado e conta com essas matérias-primas em seu portfólio. Produtos que proporcionam alta performance e redução de custos. Esses produtos têm outra vantagem: não se encerram em si e viram um novo circulo produtivo de vantagens e possibilidades. Os aditivos minerais são também base para a criação de subprodutos naturais (ou mesmo sintéticos). Isso, graças aos mais diferentes processos de tratamento e beneficiamento que se dá a eles. Processos que a Brasilminas também domina, como britagem, peneiramento, moagem, classificação, aeroclassificação, mistura (blendas) e micronização.